Artéria Poplítea

– Ver: diagnóstico diferencial de massas de fossa posterior

– Discussão:
– artéria poplítea é a continuação da artéria femoral superficial no hiato do músculo adutor magnus;
– artéria é ancorada proximalmente pela inserção tendinosa do adutor magnus no epicôndilo femoral medial;
– corre posterior ao fêmur distal, atrás da articulação do joelho;
– na crista supracondiliana, a artéria liberta o suprimento de sangue para o joelho;
– logo acima da articulação do joelho, são liberadas as seguintes artérias:
– artérias mediais e laterais do sural
– ramo cutâneo que acompanha a pequena veia safena;
– artéria genicular média;

– anatomia do joelho:
– ao nível da articulação do joelho, a artéria poplítea liberta as artérias geniculares medial e lateral;
– a artéria poplítea fica atrás do corno posterior do menisco lateral;
– apenas uma fina camada de gordura separa a artéria poplítea da fina cápsula posterior atrás do corno posterior do menisco lateral;
– a artéria poplítea fica anterior à veia poplítea e 9 mm posterior ao aspecto posterior do planalto tibial em 90
graus de flexão;
– distalmente a artéria femoral é fixada pelo tendão do sólio ao descer da sua inserção no aspecto medial
do planalto tibial;
– antes de passar do arco profundo ao fibroso sobre o músculo solitário, divide-se em artérias tibiais anterior e posterior
no aspecto distal do músculo poplíteo;
– artéria poplítea normalmente ramifica-se em artéria tibial anterior & tronco tibioperoneal na borda distal do músculo poplíteo;

– referências:
– Lesão da artéria poplítea complicando a menisectomia artroscópica.
– Aneurisma pós-operatório da artéria poplítea após meniscectomia artroscópica.
– Pseudoaneurisma da artéria poplítea após meniscectomia artroscópica.
– O efeito da flexão do joelho sobre a artéria poplítea e o seu significado cirúrgico.
– Proximidade da inserção do ligamento cruzado posterior à artéria poplítea em função do ângulo de flexão do joelho: implicações na reconstrução do ligamento cruzado posterior.
– Prevalência e significado cirúrgico de uma artéria tibial anterior de alta origem
– Pseudoaneurisma retardado da artéria poplítea após reconstrução do LCA

– Danos por luxação do joelho: (ver luxação do joelho)
– ver manejo: e ruptura do vaso poplíteo por luxação do joelho:
– luxação anterior:
– a hiperextensão faz com que a artéria poplítea seja esticada;
– pt tipicamente sofre separação intimal sobre segmento longo;
– luxação posterior:
– menos comum que a luxação anterior;
– menos comum, devido a forças ainda maiores necessárias para superar a força dos músculos extensores da perna;
– artéria poplítea geralmente sofre contusão direta ou fratura intimal;
– referências:
– Lesões arteriais associadas à luxação completa do joelho.
– Lesão arterial complicando a ruptura do joelho.

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– Abordagem cirúrgica – Incisão medial:
– porção acima do joelho da artéria poplítea é exposta através de incisão medial da coxa utilizada para exposição da veia safena;
– incisão é feita sobre e paralela ao músculo sartorius;
– fáscia profunda da coxa é incisada ao longo da margem lateral (superior) do sartorius;
– para exploração da artéria, é vantajoso retrair o sartorius, semitendinoso, e gracilis anteriormente;
– por este motivo, a porção proximal da incisão percorre o comprimento do terço distal da coxa, paralelos patella, & depois percorre 1 cm posterior ao bordo posterior da tíbia;
– a artéria poplítea é identificada onde sai do canal adutor;
– dissecção levada para distal, em plano de adventia arterial;
– abaixo do joelho, a artéria poplítea é exposta através de uma incisão medial da panturrilha (incisão da colheita da veia) aproximadamente um dedo de largura abaixo da margem da tíbia;
– após a incisão da fáscia profunda, a cabeça medial do gastrocnêmio é retraída inferiormente;
– artéria é encontrada ligeiramente medial à veia poplítea;
– realizar dissecção circunferencial & colocar laço de vaso silástico ao redor da artéria, para permitir a retração arterial;
– exposição das artérias posteriores da tíbia ou peroneal na panturrilha através da extensão da incisão medial da panturrilha;
– a divisão da medial de origem sola na tíbia permite a exposição aos vasos;
– a artéria tibial posterior é encontrada primeiro junto com suas veias tibiais pareadas;
– problemas associados à Incisão Posterior;
– é difícil estender a incisão proximal ou distalmente devido à situação profunda da artéria;
– a posição do paciente torna difícil a obtenção de enxerto de veia safena a partir da coxa;
– anastomose:
– antes da anastomose estar completa, um cateter de nevoeiro no 4 é passado distalmente para remover coágulos, e o enxerto é enxaguado para remover coágulos;
– todas as anastomoses são realizadas com uma sutura contínua e contínua de polipropileno 6-0 ou politetrafluoretileno 7-0 (PTFE);

– Embolia poplítea:
– pode ser removida através de arteriotomia femoral comum.
– esta abordagem também permite a extração de êmbolos concomitantes mas clinicamente insuspeitos na artéria femoral profunda;
– a remoção completa do coágulo da artéria poplítea distal e vasos de trifurcação, é complicada pela tendência de passar diretamente na artéria peroneal quando passada da virilha;
– após o controle proximal e distal é feita uma arteriotomia longitudinal na artéria poplítea distal, justamente em frente à descolagem da artéria tibial anterior;
– 2 cateter Fogarty francês é passado directamente para a artéria tibial;
– após a remoção do coágulo &- a lavagem distal com arteriotomia salina heparinizada é fechada c/ ponto de sutura de monofilamento fino;
– é necessária uma angiografia completa, a menos que retornem pulsos palpáveis;

– Aneurismas poplíteos:
– ver: diagnóstico diferencial de massas de fossa posterior
– até 50% são bilaterais, e quando for bilateral, procurar AAA;
– são de esperar complicações trombóticas de aneurismas de artéria poplítea durante o tratamento conservador destas lesões;
– a maioria pode progredir para oclusão completa, mesmo quando pequena;
– inadiável à trombose, riscos incluem tromboflebite devido à compressão na veia poplítea; & dor por pressão no nervo sural;
– referências:
– Pseudoaneurisma da artéria poplítea com uma apresentação arteriográfica incomum. Relato de um caso.
– Aneurismas da artéria poplítea. A sua história natural e gestão.
– Aneurismas da artéria poplítea: tentativa, verdade, e novas abordagens à terapia.
– Aneurisma poplíteo apresentando-se como síndrome do compartimento de esforço crónico.

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– Síndrome de Entrapment Popliteal:
– Síndrome de Entrapment Vascular Popliteal causada por um raro deslizamento anômalo da cabeça lateral do músculo gastrocnêmio.
– Síndrome de aprisionamento da artéria poplítea.

– Referências:
– Avanços no tratamento das lesões agudas rombas vasculares poplíteas.
Acesso lateral à artéria poplítea.
Documentos científicos: Reparação bem sucedida do traumatismo da artéria poplítea pediátrica.
Controle bem sucedido das lesões de trifurcação.
Resgate melhorado do membro nas lesões da artéria poplítea.
Lesão na artéria poplítea.
Lesão nos vasos da artéria poplítea: a experiência da guerra libanesa.
Resgate do joelho utilizando o princípio da miocutanásia.
Lesão na artéria poplítea com isquemia completa dos membros inferiores: o uso rotineiro de shunt arterial intraluminal temporário é justificado?
Enciclopédia Ilustrada da Variação Anatómica Humana: Artéria Poplítea

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