Sangramento após relação sexual é relativamente comum, especialmente em mulheres que tiveram relações sexuais pela primeira vez, devido à ruptura do hímen. No entanto, também pode ocorrer durante a menopausa devido à secura vaginal.
No entanto, noutras mulheres, o sangramento pode ser um sinal de um problema mais grave, como infecção, infecções sexualmente transmissíveis, pólipos ou mesmo cancro do útero. Assim, sempre que ocorrer sangramento sem razão aparente, ou seja muito frequente, é aconselhável consultar um ginecologista para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.
Ruptura do hímen
Ruptura do hímen geralmente ocorre na primeira relação íntima da jovem, no entanto, há casos em que esta ruptura pode ocorrer mais tarde. O hímen é uma membrana fina que cobre a entrada da vagina e ajuda a prevenir infecções durante a infância, mas a membrana é geralmente rompida pela penetração peniana durante a primeira relação sexual, causando hemorragia.
Há mulheres jovens que têm um hímen flexível ou complacente, que não se rompe na primeira relação sexual e pode permanecer assim durante vários meses. Nesses casos, é normal que ocorra uma hemorragia no momento da quebra. Saiba mais sobre o hímen complacente.
O que fazer: Na maioria dos casos, o sangramento causado por uma ruptura do hímen é relativamente pequeno e desaparece em poucos minutos. Como tal, recomenda-se apenas que a mulher limpe cuidadosamente a área para evitar a infecção. No entanto, se a hemorragia for muito intensa, a mulher deve ir para o hospital ou consultar um ginecologista.
Secura vaginal
Este é um problema relativamente comum, especialmente em mulheres após a menopausa, mas pode ocorrer em qualquer idade, especialmente quando submetidas a tratamento hormonal. Nestes casos, a mulher não produz correctamente o lubrificante natural e, por esta razão, é possível que durante a relação sexual íntima o pénis possa causar pequenas feridas que sangram e causam dor.
O que fazer: uma forma de aliviar o desconforto causado pela secura vaginal é usar lubrificantes à base de água, que podem ser comprados na farmácia. Além disso, é importante consultar um ginecologista para avaliar se a terapia hormonal é possível para tentar curar o problema. Outra opção é usar remédios naturais que ajudam a aumentar a lubrificação vaginal. Aqui estão alguns exemplos de remédios naturais para a secura vaginal.
Interrupção íntima intensa
A região genital é uma área muito sensível do corpo, e por esta razão pode facilmente sofrer pequenos traumas, especialmente nos casos em que a mulher tem relações íntimas muito intensas. No entanto, o sangramento é geralmente pequeno e é possível sentir alguma dor ou desconforto após a relação sexual.
O que fazer: normalmente, só é aconselhável manter a região íntima limpa, especialmente no caso de menstruação. No entanto, se a dor for grave ou o sangramento demorar muito tempo a parar, pode ser necessário consultar um ginecologista.
Infecção vaginal
Vários tipos de infecção vaginal, como a cervicite ou uma doença sexualmente transmissível, causam inflamação das paredes da vagina. Quando isto ocorre, há um risco muito alto de ocorrência de pequenas feridas durante a relação sexual, causando hemorragias.
No entanto, também é possível, se o sangramento for causado por uma infecção, ter outros sintomas como queimadura na região vaginal, prurido, mau cheiro e corrimento esbranquiçado, amarelado ou esverdeado. Aprenda a identificar uma infecção vaginal.
O que fazer: Sempre que houver suspeita de infecção vaginal, é muito importante consultar um ginecologista para a realização de testes para identificar o tipo de infecção. A maioria das infecções pode ser tratada com o uso correto de antibióticos, e é por isso que o conselho médico é tão importante.
Pólipo vaginal
Pólipos vaginais são pequenos crescimentos benignos que podem aparecer na parede da vagina, que devido ao contacto e fricção com o pénis durante a relação sexual íntima, podem acabar por sangrar.
O que fazer: se o sangramento for recorrente, o ginecologista pode ser consultado para avaliar a possibilidade de remover os pólipos através de uma pequena cirurgia.
Câncer na vagina
Embora não seja tão comum, a presença de cancro na vagina também pode causar hemorragia durante ou após o contacto íntimo. Este tipo de câncer é mais comum após os 50 anos de idade ou em mulheres com comportamentos de risco, como ter múltiplos parceiros ou ter relações sexuais desprotegidas, por exemplo.
Outros sintomas podem incluir corrimento com cheiro desagradável, dor pélvica constante, sangramento fora dos períodos menstruais, ou micção dolorosa. Aprenda sobre outros sinais que podem ajudar a identificar o câncer vaginal.
O que fazer: Sempre que houver suspeita de cancro, é muito importante ir o mais rapidamente possível a um ginecologista para testes, como um Papanicolau, para confirmar a presença de células cancerosas, e iniciar imediatamente o tratamento para obter os melhores resultados.